domingo, 16 de novembro de 2008

Dom Bertrand


Leandro 1ºB
O Príncipe Dom Bertrand é o terceiro dos doze filhos do Príncipe Dom Pedro Henrique de Orleans e Bragança (1909-1981); é neto de Dom Luiz de Orleans e Bragança (1878-1921), o Príncipe Perfeito; é bisneto da Princesa Isabel, a Redentora, e trineto do Imperador Dom Pedro II.
Nascido em 1941, em Mandelieu, no sul da França, onde o exílio da Família Imperial e a II Grande Guerra retivera seus Pais, D. Bertrand veio para o Brasil logo após o término do conflito. Realizou seus estudos secundários em parte no Estado do Paraná, onde seu Pai se instalara como fazendeiro, em parte no Colégio Santo Inácio, dos padres jesuítas, no Rio de Janeiro. Cursou depois a tradicional Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, de São Paulo, formando-se como advogado em 1964.
Com a ascensão, em 1981, de seu irmão primogênito D. Luiz à Chefia da Casa Imperial do Brasil, D. Bertrand, que é seu imediato sucessor dinástico, assumiu a direção do Secretariado respectivo, incentivando a atividade dos monarquistas disseminados pelo País e liderando uma campanha nacional para a eliminação da Cláusula Pétrea —dispositivo legal que desde a implantação da República vedava toda atividade e propaganda monárquica — aspiração finalmente acolhida na Constituição promulgada em 1988.
Atento a tudo quanto respeita à soberania nacional, D. Bertrand vem alertando para as influências e iniciativas que afetem, de modo encoberto ou não, nossos direitos sobre a Amazônia. Pela mesma razão o Príncipe Imperial, ante campanhas de descrédito que visam as forças armadas, julga imperioso prestigiar o militar e o policial cumpridores do dever.
Afeito desde a infância ao campo e ao ar livre, D. Bertrand sempre encontrou tempo para a prática esportiva: equitação, caça, pesca submarina, esqui, foram atividades que em diferentes épocas o atraíram, dedicando-se ele hoje mais ao montanhismo e ao tiro. Piloto civil, é reservista da Força Aérea Brasileira.
Além do português, sua língua natal, D. Bertrand é fluente no francês e no castelhano, buscando presentemente aprimorar seu domínio do idioma inglês.
D. Bertrand é Bailio Grã-Cruz da Ordem da Rosa, Grã-Cruz da Ordem de Pedro I e demais Ordens Imperiais do Brasil, Bailio Grã-Cruz da Ordem Constantiniana de São Jorge, da Casa Real de Bourbon Sicílias e Bailio Grã-Cruz da Soberana Ordem de Malta, tendo recebido as insígnias no Palácio Magistral de Malta, em Roma.

Em nossa visita a Dom Bertrand em outubro, S.A.I.R, comentou que uma das maiores ameaças à democracia no Brasil são os conflitos agrários. O príncipe participa do Movimento Paz no Campo, que se opõe á Reforma Agrária, o que considera uma proposta inviável para o desenvolvimento do país. “Eu costumo desafiar a qualquer economista, sociólogo ou historiador, a enumerar uma reforma agrária na história do mundo que tenha dado certo”, aponta. “Não existe”. Segundo ele, os resultados desse tipo de reforma são a chamada favela rural. Para ele, os agricultores “vítimas” da reforma agrária feita até agora, só não morrem de fome por que o Governo compra alimentos dos produtores para fazer a cesta-básica. Para ele a solução do campo não está na reforma agrária, mas na iniciativa privada. “O Agronegócio criou em um ano 1,3 milhão de empregos, enquanto que a reforma assentou cerca de 40 mil famílias”, conta citando dados do Ministério da Agricultura sobre os anos de 2003 e 2004, apontados como a melhor safra. “O que cria emprego é a iniciativa privada”, conclui.
O príncipe Imperial aponta três princípios sócio econômicos que “respeitados, a nação floresce, não respeitados, a nação fenece”, diz o monarca. Deles depende o desenvolvimento de um país.
O primeiro diz respeito à livre iniciativa. “Sem ela, você inibe a capacidade criativa de um povo. A prova é o fracasso dos países socialistas”, explica. O segundo é o respeito ao direito de propriedade. “Segundo a doutrina social da Igreja, este é um direito natural”. Ele cita o papa Leão XIII que teria dado a definição melhor e mais clara do funcionamento da economia. “Propriedade e trabalho é igual a capital acumulado”. E explica em seguida. “Eu trabalho algo a mais do que necessita para o meu sustento. Dia após dia, eu acumulo este ‘algo a mais’, com isso formo meu capital, compro um carro, uma casa, formo minha empresa, o que for. Mas isso é meu. É fruto do meu trabalho”, exemplifica. “Se eu não sou dono do fruto do meu trabalho, sou um escravo do Estado. A garantia da liberdade é a propriedade privada”, conclui o príncipe acrescentando que esta é a doutrina social da Igreja.
O último princípio, também defendido pela Igreja, que ele aponta estar repleto de exemplos pelo mundo, é o que ele chama de Princípio da Subsidiariedade. Segundo esta tese, o governo não deve dar ao povo nada do que o próprio povo não tenha a capacidade de conquistar. Uma clara orígem da chamada teoria do ‘Estado mínimo’ que restringe o papel do Estado para garantir maior liberdade ao cidadão. “No topo da pirâmide deve estar o governo da União. Pequeno, leve e ágil, capaz de indicar os grandes rumos”, explica. Ele considera que hoje temos uma pirâmide invertida, com um governo colossal, hipertrofiado. “A vitalidade de uma nação não vem de cima para baixo, vem de baixo para cima. É como uma planta que tira suas forças da terra fértil”, compara. “De cima deve vir o que? A indicação dos grandes rumos, o exemplo e a coordenação das forças”. Ele acrescenta ainda que todos estes problemas produzem um custo público absurdo e os serviços são péssimos.
Paz no Campo
http://www.paznocampo.org.br

Monarquia em ação
http://monarquia-ja.blogspot.com/

Casa imperial brasileira
http://www.monarquia.org.br/

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Comentário dos alunos ...

Este espaço será destinado á conclusão dos alunos que estiveram presentes á entrevista ao príncipe Dom Bertrand ..



Vinicius 1ºC- Nossa visita a casa de dom bertran foi muito interessante.Comentamos sobre varios assuntos,mais o que mais me interessou foi sobre a crise economica mundial,e sobre os grampos telefonicos.Vossa alteza comentou muito bem sobre os assuntos colocados ,expressou sua forma de pensamento com muita clareza,e o que bastante me chamou a atenção é a sua fé no catolicismo.Um homem muito religioso que cree em deus e confia tudo o que conquistou a ele,apesar de ter perdido muito com o golpe militar.VAleu muito a experiencia de entrevistar um homem tão culto como ele



Higor 1ºD- Dom Bertrand é uma pessoa muito culta, entende de vários assuntos, mas o principal assunto foi sobre a politica, e outros assuntos importantes, como era a doutrina que ele vivia, o respeito na forma de educação e sobre o golpe do Estado.







Raphael 1ºD - A visita ao principe foi muito interessante, pois nós estivemos cara a cara com alguém que se estivessemos em uma monarquia seria um príncipe, ou seja, ele faz parte da Família Real, aprendemos muito com Dom Bertrand, ele é uma pessoa culta, expressa bem suas idéias e sabe como tratar alguém. Ele expressando-se, trouxe-nos o passado , e deu-nos a impressão de estar dentro da história, foi muito interessante o que ele nos ensinou, e demos levar isso conosco, pois quem faz o futuro somos nós.





Eric 1ºC- Pelo o que eu pude perceber
D.Bertrand puxa muita sardinha para o lado dele dizendo que a monarquia é a melhor forma de governo que a maioria dos países desenvolvidos é de governo monarca, e não existe corrupção, fala também que desde criança os reis já são educados para governar.
E critica muito a república pela corrupção e etc...
D. Bertrand da até um exemplo fazendo de conta que o se país fosse uma empresa
Seriam certos todos os funcionários dessa empresa votar igualmente elegendo, por exemplo, um faxineiro para comandar a empresa, seria como eleger alguém que não sabe nada e não tem experiência para tomar conta do nosso país.
Assim como as eleições onde todo o tipo de pessoas tem direito de votar igualmente, podendo eleger alguém que não sabe tomar conta do país.


Rodolfo 1ª - Esse passeio foi muito importante pois nos podemos saber todas as opinioes do principe Dom Bertran sobre o Brasil e a sua politica atual.






Ricardo 1ºA - Eu gostei muito desse passeio porque achei muito importante porque o príncipe tem uma boa visão política e ele não concorda com essas corrupções quem vem ocorrendo na política.





Sérgio 1ºB - Estar na casa de Dom Bertrand de Orleans o Príncipe Imperial do Brasil ,foi um privilégio .Dom Bertrand nos recebeu muito bem,tivemos de 50 a 80 minutos de conversa com o príncipe,uma das coisas que me chamou mais atenção ,pelo ponto de vista do príncipe todos deveriam ser católicos.





Leandro 1ºD - Dom Bertran, um homem com grande inteligência. Todos assuntos abordados em nossa visita foi respondido com grande conhecimento, ele utiliza ótimos argumentos que nos convence de que a monarquia seria o melhor método de governo para o Brasil e tem ótimas idéias para o governo. Mesmo tendo uma infância difícil certamente foi educado pelo seu pai para ser um bom governante, e mesmo ele não ser o primeiro herdeiro do trono tenho certeza de que ele ou qualquer um da família real foi muito bem educado para educar um pais.



Luigi 1ºA -Foi uma visita inesquecível...Pois conheci um representante da Família Real Brasileira...Dom Bertrand contou, fatos da tradição oral da Famíla, desde a princesa Isabel, até a sua Infância... Foi interessante ver também os retratos, Os brasões da Família etc... Pude ver como um representante da família real enxerga o Brasil atual, atrvés de suas respostas, às nossas perguntas.




André 1ºB – A visita ao príncipe Dom Bertrand foi muito interessante, pois ouvimos a sua opinião sobre a questão do agronegócio, dos políticos brasileiros, do ensino educacional brasileiro, além de curiosidades sobre a monarquia.
Vimos quadros da Princesa Isabel, Dom Pedro II, moeda do tempo da monarquia e livros contendo assunto. Foi uma visita inesquecível!

M.M.O e a Família Real.

Desde já, agradecemos ao príncipe Dom Bertrand por nos receber em sua residência, onde o entrevistamos, esclarecemos dúvidas, e além de tudo, resgatamos um pouco de nossa história...



príncipe de Orléans e Bragança
Dom Bertrand Maria José Pio Januário Miguel Gabriel Rafael Gonzaga de Orléans e Bragança e Wittelsbach, (Mandelieu, 2 de fevereiro de 1941) príncipe de Orléans e Bragança, é o atual Príncipe Imperial do Brasil desde 5 de julho de 1981, quando seu irmão mais velho, D. Luís Gastão, assumiu o posto de Chefe da Casa Imperial Brasileira herdado do pai. É o terceiro filho varão de D. Pedro Henrique de Orléans e Bragança, então Chefe da Casa Imperial Brasileira, e de D. Maria Isabel da Baviera.
Solteiro, tem como herdeiro imediato o seu irmão D. Antônio João de Orléans e Bragança. Além de príncipe imperial do Brasil, conforme a Constituição brasileira de 1824, é o comendador-mor da Imperial Ordem de Nosso Senhor Jesus Cristo e grão dignitário-mor da Imperial Ordem da Rosa, além de grã-cruz de todas as outras ordens brasileiras e bailio grã-cruz da Ordem Constantiniana de São Jorge, da Realeza Napolitana.


O príncipe passou a infância na Europa, durante o exílio da Família Imperial, em plena Segunda Guerra Mundial. Veio para o Brasil em 1945, juntamente com os pais e três irmãos. Passou o restante da infância entre o Rio de Janeiro e Petrópolis, e a juventude entre o Paraná e São Paulo, aonde fora enviado para estudar. D. Bertrand se formou em Direito, pela Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, em São Paulo. Reside com o irmão, D. Luís, na cidade de São Paulo. É um antigo expoente das causas da elite católica conservadora.


Uma das maiores ameaças à democracia, segundo D. Bertrand, são os conflitos agrários. O príncipe participa do Movimento Paz no Campo, que se opõe á Reforma Agrária, o que considera uma proposta inviável para o desenvolvimento do país. “Eu costumo desafiar a qualquer economista, sociólogo ou historiador, a enumerar uma reforma agrária na história do mundo que tenha dado certo”, aponta. “Não existe”.




Segundo ele, os resultados desse tipo de reforma são a chamada favela rural. Para ele, os agricultores “vítimas” da reforma agrária feita até agora, só não morrem de fome por que o Governo compra alimentos dos produtores para fazer a cesta-básica. Para ele a solução do campo não está na reforma agrária, mas na iniciativa privada. “O Agronegócio criou em um ano 1,3 milhão de empregos, enquanto que a reforma assentou cerca de 40 mil famílias”, conta citando dados do Ministério da Agricultura sobre os anos de 2003 e 2004, apontados como a melhor safra. “O que cria emprego é a iniciativa privada”, conclui.






Nos links abaixo vocês poderão acompanhar na integra todas as fotos da vista das escolas Mário Marques de oliveira e João Borges ao principe Dom Bertrand ...

[M.M.O]

http://www.orkut.com.br/Main#Album.aspx?uid=13350661230458294467&aid=1

[JOÃO BORGES]

http://www.orkut.com.br/Main#Album.aspx?uid=13350661230458294467&aid=1226853592